O nosso trabalho favorece a reflexão, a criatividade e a troca ampla de experiências, através das diferentes linguagens do ser humano. Reconhecemos em nossas crianças as múltiplas habilidades, favorecendo assim, o seu desenvolvimento integral, para que possam se transformar em cidadãos críticos, conscientes e responsáveis por um futuro melhor.

segunda-feira, 26 de novembro de 2018

O PROJETO "A ARTE DE VIVER DA PÉ..."

Nosso Projeto Anual 2019 teve como base a ARTE de viver e a letra de Alagados...





A Arte




A


Alagados
Os Paralamas do Sucesso
Todo dia
O sol da manhã vem e lhes desafia
Traz do sonho pro mundo quem já não queria
Palafitas, trapiches, farrapos
Filhos da mesma agonia
E a cidade
Que tem braços abertos num cartão-postal
Com os punhos fechados da vida real
Lhes nega oportunidades
Mostra a face dura do mal
Alagados, Trenchtown, Favela da Maré
A esperança não vem do mar
Nem das antenas de tevê

A arte é de viver da fé
Só não se sabe fé em quê
Compositores: Felipe De Nobrega B. Ribeiro / Joao Alberto Barone Silva / Herbert Vianna
Um pouco da história desta letra se confunde com a realidade de meninos e meninas de nossas escolas.

Gente que luta e sonha por uma vida mais digna e fe

                    A letra desta música representa um pouco da vida de meninos
                                                       e meninas de nossas comunidades tão queridas.
                        Crianças que acreditam e sonham com dias melhores
                                                                                      e uma vida mais digna.
Vejamos um pouco da história desta música:A canção faz um relato da dura realidade da vida nas favelas brasileiras, mais especificamente
 nas cariocas (como presenciado no verso "a cidade que tem braços abertos num cartão-postal"), durante o período da intensa crise socioeconômica
 que atingiu o país durante a década de 1980. No refrão, a canção faz um paralelo desta realidade com a da favela de Trenchtown, na Jamaica, e da
 favela de Alagados, em Salvador, colocando-as num mesmo nível. A canção retrata a cidade do Rio de Janeiro como sendo um lugar com "punhos
 fechados" e que "nega oportunidades" a seus moradores mais pobres, enquanto que essa interpretação pode ser expandida para todo o País
 daquela época. Também é feita uma referência à popularização em massa dos aparelhos televisores naquele período, no verso "a esperança não
 vem do mar, nem das antenas de tevê". A canção mostra ainda como a fé do brasileiro numa melhoria de sua qualidade de vida parece ter acabado
 quase por completo durante essa época.
Em “Alagados”, Herbert Viana faz uma crítica à situação de desumana de desigualdade social e ao que parece um capitalismo selvagem.
Como pano de fundo ele usou as imagens dos grandes bolsões de miséria, como a favela dos Alagados, em Salvador; a favela de Trenchtown, em Kingston, capital da Jamaica; e a favela da Maré, no Rio de Janeiro. Esta escolha é proposital, justamente para mostrar o contraste entre a alegria (estas três cidades são sinônimos de festa) e a tristeza (a situação deprimente dos moradores dessas favelas).
Ele mostra que para as pessoas que vivem nessas condições sub-humanas,e  o amanhecer de um dia já é um grande desafio, pois o despertar lhes tira do mundo da fantasia (os sonhos) para as suas duras e miseráveis realidades, aqui exemplificadas por palafitastrapiches e farrapos. 
 Herbert usou uma imagem forte: a figura do Cristo Redentor de braços abertos, tão explorada pelos governantes do Rio de Janeiro como um símbolo de acolhimento.
O trecho “a esperança não vem do mar, NEM das antenas de TV” garante que a resolução daqueles problemas não virá por qualquer uma dessas opções.
Assim, percebemos que ele usa o refrão para fazer um alerta àquelas pessoas: se elas quiserem realmente que a justiça social lhes seja feita, elas têm que ir à luta.
É necessário ter fé (a arte de viver baseia-se nela), 



A ARTE DE VIVER DA PÉ, DA FÉ, DÁ POESIA, MÚSICA, 
                             PINTURA, DÁ ESCULTURA E MODELAGEM, 
                                                                                       DÁ FELICIDADE!

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